pilula antirretroviral Truvada
Especialistas vem pesquisando métodos para combater a doença aids a muitos anos. Um método muito pesquisado como estratégia de prevenção que foi aprovado em julho de 2012 nos Estados Unidos, foi o antirretroviral Truvada uma pílula que não ajuda só acabar com o HIV, mas também é capaz de impedir infecções. O uso do remédio pode ser eficaz mesmo não tomado diariamente. a eficácia da pílula mostrou em estudos anteriores que seu uso poderia diminuir até 78% o risco de transmissão do HIV, porém não se sabia a dosagem certa para garantir proteção e resultado. Uma noticia publicada na pagina do site, estadão.com.br, relatou que o ministério da saúde não pretendeu adotar o tratamento com a pílula anti-HIV, pois não queria que o Brasil mudasse sua política de prevenção por conta da novidade. Também relatou pontos negativos contra a pílula, segundo Dirceu Greco (diretor do Departamento de DST, aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde), como a falta de estudos que mostrem efeitos colaterais do uso prolongado do remédio para pessoas saudáveis e o risco de que os usuários do Truvada descuidem do uso dos preservativos. Para acharem o resultado correto da pílula foi feito mais dois estudos anteriores, chamados iPrEx e Strand. Pesquisaram qual o medicamento que permanecia no sangue dos participantes de acordo com o número de doses da medicação. Depois, determinaram o grau de proteção garantido em cada frequência de uso. Médicos que indicam essas pílulas aos seus pacientes devem sempre dar conselhos para o uso correto de preservativo, pois de nenhuma maneira o objetivo dessa estratégia é substituí-lo. A pílula não protege doenças como as DSTs, por isso consultas nunca são dispensáveis, é preciso sempre cuidar bem da saúde, para viver bem, sem precisar viver sob medicações.