Pilhas Eletroquímicas
Djan Santos, Mariana Lopes e Ramiro Calazans
Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, Ilhéus – Brasil
Resumo – Este relatório contem os resultados obtidos na prática de laboratório a cerca de pilhas eletroquímicas. Foi esquematizada uma pilha de cobre e ferro em eletrólito NaCl para identificação das reações anódicas e catódicas. Desse modo foi possível observar a corrosão do ferro e as reações nos eletrodos de uma pilha eletroquímica através das adições de indicadores, além da influência de uma fonte de alimentação no processo.
Palavras-chave: Pilhas eletroquímicas, eletrodos, indicadores, reações.
1. INTRODUÇÃO
Uma pilha eletroquímica é um dispositivo capaz de converte energia química, associada a uma reação de oxirredução, em energia elétrica, por conta da corrente elétrica criada devido ao trânsito de elétrons no dispositivo. As pilhas são constituídas de dois eletrodos em um meio eletrólito, sendo assim, seu funcionamento baseia-se no processo corrosivo conhecido como corrosão galvânica.
Nesse processo, o material usado como eletrodo, que possui seu potencial eletroquímico específico, influência no processo de oxirredução, uma vez que a comparação dos potenciais de cada eletrodo definirá quem oxida e quem reduz. Numa pilha eletroquímica, o eletrodo positivo é chamado de cátodo, e é onde ocorre a reação de redução. Já o eletrodo negativo é o ânodo, e é onde ocorre a reação de oxidação (corrosão).
As pilhas podem ser classificadas quanto a natureza dos eletrodos em “Pilhas de eletrodos de natureza diferentes”, sendo de eletrólitos diferentes ou eletrólito comum e “Pilhas de eletrodo de mesma natureza”, também podendo ser de eletrólitos diferentes ou comum. No caso mais usual, “Pilhas de eletrodos de natureza diferentes” com eletrólito comum, ambos os eletrodos são mergulhados na mesma solução de eletrólito, além de apresentar vantagem pois muitas vezes pode ser revertida.
Fig. 1: Pilha de