Pilhas Alcalinas
A pilha é um dispositivo que utiliza reações de óxido-redução para converter energia química em energia elétrica.
Pilha Alcalina
A pilha alcalina mais comum é composta de um ânodo de zinco poroso imerso em uma solução (mistura eletrolítica) alcalina (pH~14) de hidróxido de potássio ou de hidróxido de sódio (bases), e de um cátodo de dióxido de manganês compactado, envoltos por uma capa de aço niquelado, além de um separador feito de papel e de um isolante de nylon.
Construção da Pilha Alcalina
Um corpo de aço serve de invólucro à pilha, nele, entram anéis com dióxido de manganês e então é aplicado um papel separador e um disco de fundo, logo um gel com zinco é inserido no interior, depois é colocado um coletor de latão e o eletrólito, por último coloca-se um plástico para etiquetar a pilha e segurar o disco de fundo
Reações da Pilha Alcalina de Zinco-Manganês
Ânodo: Zn + 2 OH → ZnO + H2O + 2e-
Cátodo: 2 MnO2 + H2O + 2e- → Mn2O3 + 2 OH
Reação global: Zn + 2 MnO2 → ZnO + Mn 2O3
Diferenciais da Pilha Alcalina
Comparando-a com a pilha seca comum, a alcalina é mais cara, mantém a voltagem constante por mais tempo e dura cerca de cinco vezes mais. Isso ocorre porque o hidróxido de potássio ou sódio é melhor condutor eletrolítico, resultando em uma resistência interna muito menor do que na pilha comum ou seca. A pilha alcalina é capaz de fornecer correntes mais elevadas, tem ótimo desempenho em baixas temperaturas, bom rendimento em equipamentos de alto consumo e excelente proteção contra vazamentos. Ela não sofre reações paralelas durante o período de armazenamento, podendo ser guardada por até quatro anos, mantendo cerca de 80% de sua capacidade original.
História da Pilha Alcalina
Foi criada pelo cientista Alessandro Volta, a pilha alcalina ganhou este nome devido à pureza de seu material. A produção comercial da pilha alcalina começou em 1949. Até 1989, a típica pilha alcalina continha