Pilhas, acumuladores e baterias
A pilha é por definição uma fonte de energia portátil, tratando-se de um dispositivo que a partir das reações de óxido-redução converte energia química em energia elétrica. É composta por dois eletrodos metálicos; ânodo (negativo) e cátodo (positivo) e um eletrólito (a solução) que envolve ambos. Os materiais utilizados para estes componentes são diversos e é pela escolha dos mesmos, que resultam pilhas com diferentes características técnicas. A primeira pilha surge em 1800 pela mão do físico italiano Alessandro Volta sendo constituída por chapas em forma de moeda em cobre e zinco (os eletrodos), empilhadas alternativamente e separadas por discos em feltro embebidos em solução aquosa de ácido sulfúrico (o eletrólito) - fica conhecida como a pilha de Volta.A tecnologia que daria lugar á banal pilha seca dos nossos dias é inventada em 1866 pelo francês George Leclanché. O eletrólito na pilha de Leclanché é uma solução aquosa de cloreto de amónio, sendo o eléctrodo positivo constituído por uma barra de grafite colocado dentro de um vaso poroso contendo no seu interior uma massa formada por uma mistura de pó de carvão e dióxido de magnésio. O eléctrodo negativo é uma vareta de zinco. As atuais pilhas secas são constituídas por um involucro de zinco - o anodo, e um eletrodo central de grafite envolto por uma pasta de dióxido de manganês - o cátodo. Á volta do dióxido de manganês encontra-se o eletrólito formado por uma pasta de cloreto de amónio e cloreto de zinco em gel. O nome de pilha seca advém do facto de antes da descoberta de Leclanché as pilhas utilizarem recipientes com soluções aquosas, como a pilha de Daniell.Desde esse tempo e até aos nossos dias muitos outros modelos surgiram tendo sempre em mente um melhor desempenho, melhores características e adaptação ás necessidades emergentes.Importa contudo, distinguir dois tipos básicos de pilhas - pilha primária (não recarregável) e pilha secundária ou acumulador.Ambas têm o mesmo principio de