pilha e eletrolise
Ao criar a primeira pilha Alexandre Volta, e toda a comunidade cientifica perceberam que aquele invento seria capaz de revolucionar o mundo. Criando uma fonte elétrica a partir do uso da energia química, abriu-se um gigantesco leque para a criação de novas tecnologias. Com esse grande avanço, hoje temos pequenas pilhas com o poder energético grandioso, ajudando assim na mobilidade de uma infinidade de produtos elétricos. Essa soberania é tamanha, quanto à fonte de energia elétrica, que praticamente todos os objetos elétricos “moveis” usam pilhas.
Com a descoberta da eletrólise, processo não-espontaneo de oxiredução, é possível produzir elementos químicos, purificação ou refino de elementos, galvanização, dentre outros. Essa infinidade de funcionalidades tem um certo preço, sendo ele o grande uso de energia para a realização desse processo eletrolítico. O alumínio já foi um dos metais mais caros nos tempos antigos devido ao custo para processá-lo por fundição - o ponto de fusão do óxido de alumínio (Al2O3) é em torno dos 2000°C. Uma taça de alumínio era, antigamente, propriedade exclusiva de grandes reis e imperadores, de forma que um artefato de alumínio se apresentava mais valioso e chamativo do que se fosse fabricado de metais como ouro ou prata. Só em 1886, Charles Hall, conseguiu baratear o processo de obtenção do alumínio misturando o óxido de alumínio (Al2O3) com a criolita (Na3AlF6), fazendo com que o ponto de fusão caísse para aproximadamente 1000°C (mistura eutética), diminuindo o preço do alumínio a partir dessa época.
Sendo um dos principais motivos para a preferência da reciclagem desse alumínio do que a produção do mesmo, o processo de reciclagem consome apenas 5 % da energia originalmente utilizada para a produção do alumínio primário, O alumínio pode ser reciclado infinitamente sem perder suas propriedades. Sabe-se que a energia utilizada para produzir uma lata de alumínio é a mesma para produzir outras vinte.