Piet Mondrian
Suas primeiras obras, até 1907, eram paisagens serenas, pintadas em tons cinza e verdes escuros. Em 1908, influenciado pelo pintor holandês Jan Toorop, começou a experimentar cores mais brilhantes, foi o ponto de partida para suas tentativas de transcender a natureza. Mudou-se para Paris em 1911, onde adotou o estilo cubista. Pouco a pouco, foi se afastando do seminaturalismo para dedicar-se totalmente à abstração e, finalmente, chegar a um estilo no qual se limitou a pintar com traços finos horizontais e verticais.
Em 1917, junto com seu compatriota Theo van Doesburg fundou a revista De Stijl, na qual Mondrian desenvolveu sua teoria sobre as novas formas artísticas, que denominou neoplasticismo. Mondrian defendia a idéia de que a arte não deveria limitar-se a reprodução de imagens de objetos reais, mas expressar unicamente o universal e o absoluto oculto atrás da realidade. Rechaçava as qualidades sensoriais de textura, superfície e cor e passou a trabalharsomente com as cores primárias (amarelo, azul e vermelho). Sua crença de que uma superfície plana só deveria conter elementos planos, implicava na eliminação de toda linha curva e trabalhou só com linhas e ângulos retos.
A aplicação de suas teorias conduziu Mondrian a realizar obras como Composição em vermelho, amarelo e azul (1921), na qual a pintura, composta unicamente por algumas linhas e blocos de cores bem equilibrados, cria um efeito monumental apesar da escassez de meios, propositalmente limitados, que emprega.
Quando se mudou para Nova Iorque em 1940, seu estilo