PI TO PART 1
Diferença, contradição e oposição.
DEFINIÇÕES DE DIVERSIDADE CULTURAL
Qualquer tentativa de escrever um breve resumo da história da discussão da diversidade cultural deve começar pelo reconhecimento da existência de múltiplas definições de diversidade cultural.
Há numerosos termos que são utilizados para descrever diferentes aspectos do que entendemos ser diversidade cultural, tais como o multiculturalismo, o pluralismo cultural, o interculturalismo, a fusão cultural etc. Ainda, poder-se-ia dizer que há duas aproximações gerais à diversidade cultural que poderiam parecer distintas, mas que, de fato, vêm convergindo de tal maneira que uma não mais exclui a outra. O primeiro enfoca especialmente a questão de diversidade cultural dentro de uma sociedade em particular. Essa aproximação considera indivíduos como denominadores potenciais de múltiplas identidades e características culturais heterogenias que em conjunto constroem, por fim, uma identidade nacional. Tem seu foco em direitos humanos básicos, promoção de democracia cultural, participação igualitária de todas as minorias (étnica, de gênero, orientação sexual etc.)
A outra dimensão da diversidade cultural que tem sido amplamente debatida, especialmente nos últimos anos, é a questão da diversidade cultural entre Estados-nações, sociedades e/ou culturas. Nesse sentido, a diversidade cultural e entendida como um princípio representante das necessidades para um intercâmbio equilibrado de bens e serviços culturais entre estados e/ou culturas. (LEONARDO BRANT, 2005, p.121 e 122)
DEFINIÇÕES DE DIVERSIDADE HUMANA
As explicações sobre a diversidade humana sempre ressaltaram com mais ênfase os aspectos negativos dos “outros”, tendo como parâmetro as características positivas, físicas e culturais, dos povos sob cujo ponto de vista se pensava a diferença. Chega-se até a negar a qualidade de “humano” aos demais povos. Alguns exemplos: entre os povos indígenas