Peças
A disciplina do serviço Como a cruz é o símbolo da submissão, assim a toalha é o símbolo do serviço. Sempre que houver problema acerca de quem é o maior, haverá problema acerca de quem é maior. Reunidos na festa da páscoa, os discípulos sabiam perfeitamente que deviam lavar os pés dos outros, ninguém desejava ser considerado o menor. Então Jesus tomou uma toalha e uma bacia, redefinindo, assim a grandeza. Havendo dado o exemplo de servo perante eles, ele os chamou para o caminho do serviço. De certo modo, preferiríamos ouvir o chamado de Jesus para negar pai e mãe, casas e terras por amor do evangelho, a ouvir sua ordem para lavar os pés. Se abandonarmos tudo teremos até mesmo a possibilidade de um glorioso martírio, mas no serviço somos levados para o mundano, para o ordinário, para o trivial. O serviço acaba com nossa necessidade (e desejo) de uma ‘’ordem de importância’’. Um grupo de pessoas não é capaz de estar junto por muito tempo até que fique claramente estabelecida a ‘’ordem de importância’’. Essas coisas estão estampadas no rosto da sociedade humana. Jesus nunca ensinou que todos tinham igual autoridade, mas a autoridade que Jesus falou não é aquela em que o individuo atribui importância a si mesmo. A autoridade da qual ele falou não era uma autoridade para manipular e controlar. Era uma autoridade de função, não de status. Jesus rejeitou total e completamente os sistemas de ordem de importância de seu tempo, a autoridade espiritual a que Jesus se referia não era uma autoridade que se encontrava numa posição, num título, mas numa toalha.
Serviço Farisaico X Serviço Verdadeiro O serviço farisaico é prestado pelo esforço humano. O verdadeiro serviço provém de um relacionamento com o Outro divino em nosso intimo. O serviço farisaico impressiona-se com a ‘’aparência’’. Ele está interessado em registrar lucros impressionantes