PEÇA TEATRAL
O engraçado é que eu me meti no meio da confusão, mas não no meio de historia nenhuma. Sabia, que na verdade eu fui me meter mesmo é no final de todas as histórias dos contos de fadas! Você se lembra não é? Quase todas as histórias antigas que você leu terminava dizendo que a princesa se casava com aquele belo e elegante príncipe encantado, e pronto... iria viver feliz para sempre. Mas o que significa “viver feliz para sempre”? Significa casar, ter filhos, engordar e reunir a família no domingo pra comer macarronada? Então, é viver nenhuma aventura?
Não é possível que os heróis e heroínas, ficaram de bobeira depois que a história acabou, né?
Bom, no entanto foi mais ou menos assim que aconteceu: NARRADORA: Era uma vez, há muitos, muitos anos atrás, uma senhora de cabelos negros como ébano, onde já aparecia alguns fios brancos como a neve, bem da cor da pele dela, que era tão branquinha!
O nome da tal senhora era Branca Encantado, pois já que casou com um príncipe, recebeu seu sobrenome.
Dona branca estava com uma barriga enorme, esperando o seu sétimo filho, para que o sétimo anão possa ser padrinho e também ia fazer vinte e cinco anos que estava casada com o príncipe, ou seja fazer bodas de prata.
Feliz com tudo isso ela tricotava um casaquinho para o novo principezinho. Quando Caio, o lacaio entrou apresentando a Chapeuzinho Vermelho, a grande amiga de Dona Branca:
CAIO, LACAIO: Alteza, a