Peça processual

Enquanto as pessoas não entenderem que em um relacionamento você não pode ser o que o outro quer; que você é consagrado ao Senhor; que é um solo sagrado; que é uma vida sacramentada pelo céu, pois marcas do eterno estão em você; que antes do amor dele chegar um outro amor já o encontrou; que esse amor lhe envolveu com tanta luz que você não pode mais se esquecer; que ele não pode pedir de você o que em você já pertence a Deus; que ele não precisa lhe dar mais do que você precisa receber, pois amor em excesso faz tão mal quanto não ser amado; e, que sobretudo, um precisa ajudar o outro a ser de Deus; continuaremos presenciando relacionamentos fracassados. Relacionamentos que mais se parecem uma prisão, prisão velada... Velada em falsos prazeres e sentimentos, onde o casal vive inebriado em meio a uma falsa felicidade.
E, o que era para ser, também, um meio de promoção da pessoa humana, acaba se transformando num meio para a sua redução e degradação. Pois, comungar do amor em sua plenitude é algo que vai muito além do simples dizer: “EU TE AMO”. Para que o casal desfrute - mesmo nos dias de hoje, com tamanha profanação do sexo oposto - deste estado de espírito e de graça ao lado do outro, precisa antes de mais nada permitir deixar-se amar pelo maior e mais puro de todos os amores: o amor de Deus... Pois este é o amor que precisa servir de espelho para a união eterna e sólida de todo casal, uma vez que esse amor nos ensina a todo instante que: “quem ama não abandona, quem ama não trai, quem ama não esquece, quem ama não nos deixa de