Petrópolis tecnópolis
Apoiado em uma economia diversificada e extremamente dinâmica, o Estado do Rio de
Janeiro, um dos maiores formadores de mão de obra do país na área de tecnologia e hospedeiro dos principais centros de pesquisas do setor, vive nos últimos anos um período de grande dinamismo. Sua economia, a segunda do país em termos de Produto
Interno Bruto (PIB), atingiu valor superior a R$ 275 bilhões em 2006 – equivalente ao PIB chileno representando 11,6% da produção nacional. Distribuídos por 43.696 km² de extensão territorial de rica diversidade topográfica, os cerca de 15 milhões de habitantes fluminenses exibem bons indicadores sociais, de escolaridade e de saúde. Com 50% da produção nacional localizada dentro de um raio de 500 km de sua capital, o Estado apresenta o maior índice de urbanização nacional, estrutura industrial diversificada e uma das menores taxas de desemprego do país.
O Rio de Janeiro é, ainda, um “Estado de logística”, já que suas características naturais o colocam em uma posição privilegiada comparativamente aos demais estados da federação: centralidade e multimodalidade.
De fato, existem no Rio cinco portos de diferentes perfis que exportam 13,5% do total brasileiro, sendo dois deles – Porto de Itaguaí e Porto do Rio de Janeiro – as principais portas de entrada e de saída das mercadorias produzidas ou destinadas ao próprio Estado do Rio de Janeiro e ao de Minas Gerais, atendendo também aos demais estados. Além disso, o Porto de Itaguaí – localizado na baía de Sepetiba – tem potencial para se tornar um hub port, dada a sua retroárea e o grande calado natural. Três aeroportos de grande porte também fazem parte dos equipamentos logísticos do Rio: o Aeroporto Internacional Tom
Jobim – segundo maior do Brasil – que recebe cerca de 10 milhões de passageiros/ano e tem capacidade para receber mais de 15 milhões; o Aeroporto Internacional de Cabo Frio, porta de entrada para uma região