Petróleo
O crude (petróleo bruto) resulta da morte de organismos ricos em carbono, como o plâncton e outros microrganismos, que viviam há milhares de anos em lagos, mares e oceanos. Ao morrerem, esses microrganismos ficaram comprimidos, num ambiente pobre em oxigênio, juntamente com outros sedimentos, como a argila, o silte e a areia. Apesar de este ser o processo científico da criação do petróleo, é importante dizer que essa matéria orgânica só se transforma em petróleo a uma temperatura que varia entre os 65° e 75°C. Isto significa que ao ser comprimido por novas camadas de sedimentos, a temperatura aumenta e essas camadas ficam cada vez mais próximas da Terra.
Assim sendo, podemos deduzir que o petróleo é originado por matéria orgânica, que ao estar em contacto com o calor e com a pressão, provocados pela acumulação das camadas de sedimentos, dão origem aos hidrocarbonetos (compostos químicos constituídos apenas por átomos de hidrogênio e carbono), potenciando assim reações químicas e originando o petróleo.
Depois de criado, o crude infiltra-se em rochas porosas e desloca-se para locais com menor pressão e continua o seu trajeto até encontrar outra rocha (desta vez não porosa) que o bloqueia, impedindo-o de continuar o seu percurso.
A perfuração da rocha que o estagnou é a única forma de aceder ao crude e bombeá-lo para a superfície, de forma a poder extraí-lo nas melhores condições.
Como é extraído o petróleo?
Localização do campo de petróleo
Os geólogos usam técnicas sísmicas para pesquisar estruturas geológicas que podem formar reservatórios de petróleo. O método "clássico" inclui fazer explosões subterrâneas nas proximidades e observar-se a resposta sísmica que fornece informações sobre as estruturas geológicas abaixo do solo.1 No entanto, métodos polonivoros, que extraem a informação de ocorrência natural das ondas sísmicas, também são conhecidos.2
Outros instrumentos, como gravímetros e magnetômetros também são usados na busca