Petroleo
O petróleo é conhecido desde a remota antiguidade. É conhecido seu uso por civilizações da mesopotâmia como os sumérios e os caldeus.
Seu uso, porém era restrito à queima em seu estado bruto e também para impermeabilização especialmente de embarcações. A própria bíblia cita a construção da arca de Noé sendo impermeabilizada com betume que era o petróleo em forma bruta. Havia aflorações de petróleo naturais como poços de betume na região do oriente médio.
Petróleo se forma através da decomposição da matéria orgânica, estas substâncias vão se amontoando no interior da terra. Quanto mais escuro o petróleo, mais poluição há naquela região. O petróleo é de cor transparente, e a pigmentação, ou seja, as cores derivas até chegar ao preto, é devido, como já havia dito, a poluição.
O petróleo pode ser definido como uma mistura de compostos de ocorrência natural que consiste, predominantemente, de hidrocarbonetos e, em menor quantidade, de derivados orgânicos sulfurados, nitrogenados, oxigenados e organo-metálicos. A alta proporção de carbono e hidrogênio existente no petróleo mostra que os hidrocarbonetos são seus principais constituintes, podendo chegar a mais de 90% de sua composição.
A composição global do petróleo pode ser definida pelo teor de:
• hidrocarbonetos saturada, que compreende alcanos de cadeia normal e ramificada (parafínicos) e cicloalcanos (naftênicos);
• hidrocarbonetos aromáticos, que incluem moléculas aromáticas puras, cicloalcano-romáticos (naftenoaromáticos) e, usualmente, compostos cíclicos de enxofre;
• resinas e asfaltenos, que são componentes policíclicos, de alto peso molecular, compreendendo átomos de nitrogênio, enxofre e oxigênio. Os asfaltenos são insolúveis em alcanos leves e, assim, precipitam com n-hexano. As resinas são mais solúveis, mas também são muito polares e fortemente retidas por sílica gel quando é realizada uma cromatografia líquida, a não ser que um solvente polar seja usado como fase móvel.
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