Petroleo
Parafinas normais 14%
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Parafinas ramificadas 16%
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Naftênicos 30%
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Aromáticos 30%
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Resinas e asfaltenos 10%
Fonte: Thomas, 2001No craqueamento, a formação de coque não é normalmente desejada e todo o esforço é orientado para evitar a sua ocorrência. No craqueamento térmico a formação de coque entope a tubulação dentro da fornalha, dai a adição de vapor d’água à mistura reagente para minimizar a deposição nas paredes do tubo.No craqueamento catalítico o coqueamento é tolerado, pois a queima do coque viabilizaenergeticamente o processo.
No coqueamento retardado o objetivo é produzir coque. Para isso, a matéria prima, normalmente o resíduo da coluna de vácuo, é aquecida até pouco acima de 500ºC sob 4-5 atm. O material aquecido é colocado em tambores onde permanece resfriando em repouso durante 24 horas. Disto decorre o nome de coqueamento retardado. O coque se forma dentro dos tambores literalmente entope o tambor.. Para retirar o coque existem dois métodos: quebrar o coque usando chicotes rotatórios ou, um forte jato de água.
Os vapores craqueados são levados a fracionadora principal da unidade de coqueamento onde ocorre o fracionamento em: gasóleo leve de vácuo e gasóleo pesado de vácuo. Fração leve passam por três colunas conhecidas como desetanizadora, depropanizadora e debutanizadora. Na base da coluna debutanizadora sai a nafta de coqueamento que, antes de qualquer outro procedimento deve passar por um hidrorefinamento devido a presença de hidrocarbonetos olefinicos.
Na foto a seguir está uma unidade de coqueamento