petroleo e gas
O diretor-presidente da Mineropar e da Associação Brasileira de Estaduais de Mineração (Abemin), Eduardo Salamuni, dá entrevista sobre as megajazidas de petróleo recém-descobertas na plataforma continental brasileira na camada de pré-sal sob o ponto de vista geológico e da extração de petróleo e gás e fala ainda sobre o problema da disputa territorial entre o Paraná e Santa Catarina, tendo em vista o pré-sal.
Segundo Salamuni, o pré-sal é um grande desafio, mas ele afirma que a tendência atual da empresa de crer na tecnologia brasileira não se dissipe ao sabor da ideologia dominante, antes pelo contrário, aprofunde este caminho, esta idéia brilhante de profundo nacionalismo.
Salamuni é graduado em Geologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Mestre e Doutor em Geociências pela Unesp (Rio Claro/SP) e especialista em Geoprocessamento pela UFPR. Salamuni tem vários artigos publicados em periódicos científicos nacionais e internacional e trabalhos completos e resumidos em eventos científicos. Ele também é professor do curso de Geologia da UFPR.
Boletim Mineropar – Entre os maiores desafios para a exploração da camada pré-sal estão a distância da costa, a profundidade da jazida e o sal. O que o senhor sugere para superar esses problemas em médio e longo prazo?
Eduardo Salamuni - De fato o desafio tecnológico na extração do gás e óleo no pré-sal é de grande envergadura, no entanto a Petrobras já comprovou seu perfil de empresa talhada a vencer este tipo de desafio e creio haverá superação dos entraves tecnológicos que já estão presentes neste caso. O que mais preocupa é a questão da profundidade e como vencer a grande pressão exercida sobre o equipamento de sondagem, e também a parede do poço. Em relação à distância é como manter intacto um duto de longa distância livre dos problemas inerentes aos ambientes marinhos. Em ambos os caso, no entanto, há que se vencer o problema da