Petroleo na segunda revolução
O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos, de origem fóssil e não renovável, ou seja, ele irá se esgotar na natureza. Sua formação ocorreu principalmente nas rochas sedimentares, através da decomposição de matéria orgânica (restos de plantas e animais). O tempo e as condições a que esses materiais ficaram submetidos (pouco oxigênio, pressão da terra, altas temperaturas, etc.) promoveram sua transformação em uma massa homogênea viscosa de coloração negra.
Após a extração e refino do petróleo, vários produtos podem ser obtidos, como a gasolina, óleo diesel, fertilizantes, tintas, borrachas, plástico, medicamentos, entre tantos outros. O petróleo é responsável por cerca de 37% da produção de energia no mundo, sendo que o setor de transporte é o principal destino desse óleo (50%) Estima-se que 25% é utilizado pelas indústrias e os outros 25% são para a indústria química e para a geração de energia nas usinas termelétricas.
Apesar de sua eficácia para a geração de energia, o petróleo é extremamente prejudicial ao meio ambiente, pois durante sua combustão ocorre a liberação de gases poluentes, com destaque para óxido nitroso (N2), dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). Esses gases provocam a poluição atmosférica e intensificam o efeito estufa. Além desses problemas, a exploração de petróleo em plataformas marítimas também pode causar a poluição hídrica, através de vazamentos, como o que ocorreu no Golfo do México.
As principais jazidas de petróleo estão localizadas no Oriente Médio, Golfo do México, Estado Unidos da América (EUA), Venezuela, Federação Russa, China e