petrobrass
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os (MERTON, 1940; MARCH; SIMON, 1958 apud MEYER; ROWAN, 1977, p.355). Os autores ilustram o conceito citando exemplos cujas atividades têm significância ritual, ou seja, mantém as aparências e validam a existência de uma organização:Para um médico é mais importante tratar um trabalhador doente utilizando procedimentos médicos aceitáveis, que a eficácia do tratamento; Uma companhia de ônibus deve cumprir as rotas de serviço tendo ou não passageiros; Uma universidade deve manter determinados departamentos, independentemente das demandas por matrículas.
Para MEYER; ROWAN, 1977 (p.340) não é novidade que as organizações sejam estruturadas em conformidade com as características de seus ambientes e tendem a se tornarem isomórficas com eles. Uma explicação para Isomorfismo é que organizações se tornam idênticas com o ambiente que participam devido às interdependências técnicas e ao intercâmbio de conhecimento existente. Do ponto de vista de Parsons (1956 apud MEYER; ROWAN, 1977, p.346) e de Udy (1970 apud MEYER; ROWAN, 1977, p.346), as organizações são fortemente condicionadas pelas características gerais dos ambientes institucionais que participam e, por conseguinte, com as próprias instituições participantes desse ambiente.
Por outro lado, enfatizando aspectos que envolvem as mudanças organizacionais, DIMAGGIO; POWELL, 1983 (p.147) deram relevante impulso à Teoria, reforçando o conceito de Isomorfismo, segundo o qual as organizações podem tentar mudar constantemente, mas, depois de certo nível de estruturação de uma determinada área organizacional, o efeito agregado de cada mudança leva à homogeneidade dentro dessa área. Para os autores, as mudanças nas estruturas organizacionais deixaram de ser impulsionadas pela concorrência e necessidade de eficiência, resultando em processos que tornam as organizações mais similares, sem necessariamente serem mais eficientes. Ou seja, as abordagens organizacionais altamente estruturadas provêem um contexto