PETR LEO
Na atualidade no Brasil, quando falamos em petróleo é inevitável pensarmos no escândalo que vêm ocorrendo na Petrobras. Com tais denúncias ocorre uma disputa acirrada acerca do controle das grandes reservas do pré-sal, cuja exploração avança.
PRÉ SAL
O pré-sal é uma sequência de rochas sedimentares formadas há mais de 100 milhões de anos, no período da separação dos atuais continentes Americano e Africano. Ocupa uma faixa de aproximadamente 800 quilômetros de comprimento ao longo do litoral brasileiro. Os reservatórios petrolíferos situam-se em profundidades que variam entre 1.000 e 2.000 metros de lâmina d’água, e entre 4.000 e 6.000 metros de profundidade no subsolo. Estimativas preliminares sugerem a existência de aproximadamente 90 bilhões de barris de petróleo e gás na área que se estende do norte da Bacia de Campos ao sul da Bacia de Santos e desde o Alto Vitória (Espírito Santo) até o Alto de Florianópolis (Santa Catarina) (OLIVEIRA, 2012; PETROBRÁS, 2015).
As descobertas no pré-sal estão entre as mais importantes em todo o mundo na última década. A província pré-sal é composta por grandes acumulações de óleo leve, de excelente qualidade e com alto valor comercial. Uma realidade que nos coloca em uma posição estratégica frente à grande demanda de energia mundial (PETROBRÁS, 2015).
Segundo dados da Petrobrás de 2010 a 2014, a média anual de produção diária do pré-sal cresceu quase 12 vezes, avançando de uma média de 42 mil barris por dia em 2010 para 492 mil barris por dia em 2014. E no mês de junho de 2015, a produção do pré-sal, oriunda de 52 poços, foi de 751,2 mil barris por dia (bbl/d) de petróleo e 27,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 926,1 mil barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 3,4% em relação ao mês anterior (ANP, 2015).
O desafio agora é estabelecer um desenvolvimento que não seja predatório, especialmente para o ambiente costeiro e para as comunidades locais. A experiência nacional e