petição

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 474852-9, da Vara de Família e Anexos da comarca de Cascavel, em que é agravante C. E. A. e agravado J. P. S. A. (representado por sua genitora N. R. S.). Trata-se de agravo de instrumento interposto por C. E. A., em face da decisão proferida pelo MM. Juiz da Vara de Família e Anexos da Comarca de Cascavel que, nos autos de ação revisional de alimentos (autos nº 2782/2007), movida pelo ora agravante em face de J. P. S. A., representado por sua genitora, N. R. S., indeferiu o pedido de redução dos alimentos, fundamentando que a simples cópia da Carteira de Trabalho não faz prova da diminuição dos rendimentos do requerente, pois pode o mesmo estar atualmente trabalhando no mercado informal, ou ainda ter sido admitido em outro emprego. Irresignado com a r. decisão, interpôs o requerente o presente recurso alegando que: interpôs ação revisional em face do ora agravado, pleiteando a redução dos alimentos em razão da diminuição de seus rendimentos, por ter perdido o emprego; que paga a sua outra filha, pensão alimentícia no valor de R$ 60,00 (sessenta reais); que atualmente esta desempregado, realizando serviços esporádicos como entregador; que não possui condições de arcar com o valor estipulado na pensão alimentícia, pretendendo a redução dos alimentos para o valor de R$ 60,00 (sessenta reais) mensais; que em momento algum alegou o agravante não estar mais trabalhando, tendo afirmado apenas que, agora, esta trabalhando como autônomo, percebendo bem menos do que antes; que necessita da revisão da pensão, a fim de adequá-la as suas possibilidades; que o Código Civil prevê que os alimentos devem ser fixados na proporção da necessidade do alimentado e da possibilidade do alimentante. Por tais razões, requer a concessão do efeito suspensivo ativo a fim de reduzir os alimentos ao valor de R$ 60,00 (sessenta reais) mensais, e ao final seja reformada a decisão a fim de reduzir, em definitivo os alimentos.