Peste negra
Paraíso do Tocantins- TO/ 2012
Introdução A Peste Negra ou peste bubônica (transmitida pela bactéria Yersinia pestis) foi uma doença que matou mais de um terço da população europeia na Idade Média. A doença que se alastrou como pandemia em meados do século XIV, atingiu reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros.
A Peste Negra Como ocorreu na Idade Média - um período onde as pessoas eram muito influenciadas pela doutrina religiosa-, muitos acreditavam que a Peste Negra era um castigo de Deus aos que não obedeciam aos valores impostos pela Igreja. Hoje se sabe que os agentes vetores da doença foram pulgas hospedeiras da bactéria que infectaram ratos que chegaram à Europa através de navios comerciais entre os anos de 1346 e 1352. Assim sendo, o intercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente, reavivado a partir do século XII, explica a chegada da doença na Europa.
O aumento populacional dos insetos e roedores portadores da peste ocorreu pelas condições precárias de higiene e saneamento - o esgoto corria a céu aberto sem nenhum tipo de tratamento e o lixo acumulava-se nas ruas -, ou seja, as condições eram favoráveis à sua espécie. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento vital, o sangue. Até mesmo, os péssimos hábitos de higiene pessoal agravavam a proliferação da doença, pois o banho, um dos aspectos mais fundamentais da higiene pessoal, não fazia parte da rotina das pessoas e era considerado prejudicial se tomado em excesso. Mesmo os monges e autoridades religiosas, banhavam-se apenas duas vezes por ano, antes da páscoa e antes do natal.
A doença se propagava facilmente entre as pessoas através de tosses e espirros com pus e sangue ou mordidas de roedores e pulgas. O aspecto dos doentes era horrível, os tumores secretavam sangue e pus à urina, o suor, a saliva e o escarro apresentavam aspecto escurecido