Pessoas com

Muitos grupos que ao longo do tempo sofreram discriminações de alguma natureza tiveram de lutar persistentemente para suas vozes serem ouvidas. Para ilustração citamos os negros, as mulheres, os homossexuais e mais recentemente as pessoas com deficiência, cuja nomenclatura tem sido mais aceita nos dias atuais, segundo Sassaki (2003). Este último tem sua luz recentemente direcionada às empresas, principalmente por uma lei que estabelece um percentual de cotas na gama de contratados. Muitas questões poderiam ser levantadas sobre o papel da empresa, do governo e da sociedade em geral quanto às pessoas com deficiência. Mas independente da discussão, o fato das empresas terem de conviver com uma lei de cotas, força-os a um novo olhar, um novo agir, que a maior parte delas nem sequer cogitava.
Vários órgãos como o SICORDE (Sistema de Informações da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência), o próprio SINE (Sistema Nacional de Empregos), Centros e unidades técnicas de reabilitação profissional e outros como o projeto SVIC (Sistema Integrado de Vagas e Currículos para Pessoas com Deficiência e Reabilitadas) estão surgindo cada vez mais para auxiliar no encontro do trabalho com a mão-de-obra necessária, além de auxiliar ambos na inserção. Para a empresa, a busca de fontes de apoio para entender esse novo horizonte é uma maneira responsável de agir, tanto para com a empresa, quanto para com o PD (Pessoas com Deficiência). As empresas em geral também são portadoras de deficiência no seu olhar para o PD, pois muitas apenas depararam com o assunto pela imposição da lei, para estas, a busca por qualificação, que pode ser encontrado através da informação, treinamento, e fontes de apoio é imprescindível. Sem esquecer que uma análise detalhada da função e das habilidades necessárias para o cargo promove uma adequada busca das competências. Ao visualizar certos casos de PD podemos inferir que a limitação da deficiência está muito mais ligada ao