pessoa idosa
O velho é percebido como o diferente, indesejado que agride o padrão de beleza estabelecido pela sociedade moderna, incorporando-se dessa forma negativamente ao imaginário social, fenômeno que provoca difusão de uma imagem profundamente estigmatizada do envelhecimento. O estigma social revela a dificuldade das sociedades em lidar com os idosos. Uma dificuldade perpetuada ao longo das gerações que poderia ser modificada através da educação difundida pelos meios de comunicação de massa, que constroem e confirmam a imagem do velho como sendo uma pessoa chata, senil e um transtorno para família, reforçando assim a imagem velhice. O termo ageismo, segundo Robert Butler em 1969 (MINICHIELLO; BROWNE; KENDIG, 2000 apud COUTO et al, 2009), foi definido como uma intolerância relacionada com a idade que pode ser alvo de preconceito em relação a crianças e idosos que são grupos mais vulneráveis. Com o envelhecimento da população vem surgindo problemas sociais, tais como a discriminação social que esta ligada através de comportamentos, atitudes e preconceitos presentes nas ações diárias com pessoas idosas (ALVES; NOVO, 2006). As manifestações que existem desse preconceito principalmente na área do sistema de saúde são as situações de maus-tratos tanto físicos quanto psicológico e na parte financeira, como em alguns locais de trabalho (NELSON, 2005 apud COUTO et al, 2009). Características negativas da velhice que são transmitidas socialmente podem enfraquecer a vontade de viver segundo relato de idosos (LEVY; ASHMAN; DROR 2000 apud COUTO et al, 2009). Podem ocorrer também manifestações positivas que estão relacionadas às suas características, tais como sabedoria e sua maturidade, apesar de não ser tão comum, mas que seja possível acontecer. O preconceito, de forma geral atinge àqueles que de certa forma representam alguma diferença dos demais. Preconceito contra classe social, sexo/gênero, raça, religião; são diversas as formas