pesquisas eticas
CÓDIGO DE NUREMBERG O período de 1939 a 1945 foi marcado pela Segunda Guerra Mundial, onde foi registrada as mais tristes torturas na história da humanidade, sendo o fato inicial para o surgimento de pesquisas com seres humanos que ultrapassavam todos os limites de responsabilidade. Os prisioneiros eram utilizados de forma abusiva, afim de estudar os limites de tolerância e sobrevivência nos campos de concentração nazistas. Muitos dos avanços e descobertas cientificas na medicina vieram dessa época infelizmente à custa do sofrimento de milhares de judeus e soldados de guerra.
Com a repercussão das atrocidades envolvendo médicos e pesquisadores, a comunidade mundial organizou-se para julgá-los como criminosos de guerra, onde foram levados ao Tribunal de Nuremberg, constituído para julgar crimes de guerra, denominados "crimes contra a humanidade" na cidade de Nuremberg na Alemanha. Porem os juízes do Tribunal não encontravam disposições éticas e legais de modo internacional, que pudessem servir de subsídios para a condenação dos médicos e pesquisadores nazistas. Foi então que os médicos A.C.Ivy e L.Alexander sob liderança de um general T.Taylor elaboraram um documento com 10 itens, que passou a ser conhecido como Código de Nuremberg.
Afim de proteger o ser humano na sua integridade e dignidade, fazendo com que as pesquisas científicas ocorram de forma ética, o documento internacional contribuiu para o desenvolvimento da bioética que dita comportamentos corretos e incorretos, envolvidos nas disputas de interesses e valores em volta de uma pesquisa. Possui um conjunto de princípios e essência, que regem as experiências com seres humanos, observando o tratamento digno dos indivíduos que servem como elementos para experimentação médica. A partir do Código de Nuremberg, a preocupação pelo respeito as pessoas se converte em tema central da medicina. A ética medica se reformulou com o surgimento de novas normas que contemplaram não somente a perspectiva