Pesquisas em animais
Francis dos Santos Custódio
Resumo do texto: Pesquisa em animais
A evolução das ciências biológicas está diretamente ligada ao estudo em animais.
Há muitos séculos, eram comuns práticas de dissecação e necrópsia em seres humanos (em geral escravos ou condenados). Estes experimentos com o passar dos anos foram sendo abolidos com intervenções religiosas e depois legislativas. Com a proibição os pesquisadores começaram a utilizar animais em suas pesquisas para determinar a origem de muitos fenômenos fisiológicos ou patológicos.
Aristóteles (348/322 a.C.) estudou comparativamente órgãos de animais e do homem, estabelecendo semelhanças e diferenças de funcionamento. As primeiras teorias de doença foram estabelecidas por Hipócrates (480-377 a. C.) o qual utilizou inúmeras espécies de animais. Os trabalhos iniciais sobre medula espinhal foram realizados por Galeno (130-201), que realizou seus estudos em macacos, Harvey (1578-1657) utilizou sapos, rãs, cobras, caranguejos, camarões, cães, bovinos, coelhos e outras espécies, para estudar o funcionamento do coração.
Com o decorrer do tempo, muitos dos trabalhos realizados assumiram um aspecto mais experimental do que descritivo. Reaumur (1683/1757), considerado um dos criadores da biologia experimental, utilizava insetos e pássaros para diversos estudos de fenômenos biológicos. Seguindo a mesma linha Stephan Hales em 1790, publicou uma série de resultados que explicavam a diferença da pressão sanguínea em diversas espécies de animais. Pourtourd Du Petii em 1710 provou que uma lesão em um lado do cérebro repercute no lado oposto do corpo do animal. . Lavoisier (1743-1794) e Claude Bernard (1813-1878) foram cientistas consagrados com experimentos em animais.
A cultura judaica-cristã permite o uso de animais para experiência que tenham a finalidade de melhorar as condições da vida humana. Partindo deste principio é que podemos utilizar animais em experiências. Animais são capazes de