Pesquisa ética na engenharia química

PETROBRAS CONDENADA POR CHUVA DE PÓ QUÍMICO Empresa, que teria de pagar R$6 milhões e indenizações a moradores de Caxias, diz que pretende recorrer A Petrobras foi condenada pelo vazamento, em julho de 2001, de 140 toneladas de pó químico da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). O vazamento provocou uma chuva de pó branco que atingiu seis bairros de Belford Roxo e dois de Caxias. A indenização fixada pela 2ª Vara Cível de Caxias foi de R$6 milhões, que serão recolhidos para o Fundo Estadual do Meio Ambiente. A decisão beneficia cerca de dez mil moradores atingidos num raio médio de15km da Reduc. Eles deverão receber indenizações a partir de 50 salários mínimos. O pó branco causou, entre outros sintomas, coceira, tosse e problemas respiratórios nos moradores. Em nota, a Petrobras disse que ainda não foi notificada oficialmente da decisão e que pretende recorrer. A condenação foi em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público estadual, por meio da 1ª Promotoria de Tutela Coletiva de Duque de Caxias. O dano ambiental foi causado por um problema na Unidade de Craqueamento Catalítico da Reduc, em 13 de junho de 2001. O problema gerou a paralisação total do sistema no dia seguinte. O pó branco, identificado como alumínio silicato de sódio, é usado no refino de petróleo e acaba contaminado por metais pesados como níquel, vanádio, chumbo e cromo, que têm feito prejudicial no organismo humano. Um defeito da unidade impedia a redução de partículas poluentes. De acordo com a sentença, o produto não é rapidamente biodegradável e acarreta danos de curto, médio e longo prazos à saúde coletiva. A perícia realizada mostrou que essas partículas podem se inserir na cadeia alimentar, causando lesões, inclusive em gerações futuras, contaminando alimentos e recursos hídricos. Com isso, foi demonstrado que danos ambientais e materiais foram causados à população, prejudicada no abastecimento de água, além de danos à saúde e danos morais. Ainda segundo a