Pesquisa e Hipotese
Segundo Silva & Menezes (2000, p. 20), “a pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e atribuição de significados são básicos no processo qualitativo. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem”.
Strauss e Corbin (1998, p.10-11) conceituam pesquisa qualitativa como: ... qualquer tipo de pesquisa que produz descobertas não obtidas por procedimentos estatísticos ou outros meios de quantificação. Pode se referir à pesquisa sobre a vida das pessoas, experiências vividas, comportamentos, emoções, sentimentos, assim como funcionamento organizacional, fenômenos culturais e interações entre as nações (...) e a parte principal da análise é interpretativa.
No intuito de compreender a natureza da pesquisa qualitativa é interessante conhecer a visão de outros autores:
Denzin e Lincoln (2000, p.1) apontam que a pesquisa qualitativa ... envolve uma abordagem interpretativa e naturalista de seu objeto de estudo. Isso significa que pesquisadores qualitativos estudam coisas em seu cenário natural, buscando compreender e interpretar o fenômeno em termos de quais os significados que as pessoas atribuem a ele.
Hipotese
Segundo Lakatos e Marconi (1991), vários são os conceitos de hipóteses, podendo-se citar: “Hipótese é uma proposição enunciada para responder, tentativamente a um problema” (Pardinas ). “É a resposta a um problema para cuja solução se realiza toda a investigação” (Bourdon).
“Hipótese é uma proposição antecipatória à comprovação de uma realidade existencial” (Trujillo).
DOXSEY; RIZ, 2002-2003).
Surgiu então a hypothesis, palavra de origem grega, cuja definição é “colocar por baixo”,