Pesquisa sociolinguística dos falenates de teresina

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------------------------------------------------- INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo, analisar por meio de entrevistas e coleta de dados os fenômenos linguísticos e suas variações presentes no falar do teresinense e verificar quais os fatores condicionadores dessas variações. A sociolinguística trata da relação entre língua e sociedade, correlaciona as variações existentes na expressão verbal a diferenças de natureza social. Seu objeto é o estudo da língua falada, observada, descrita e analisada em seu contexto social, isto é, em situações reais de uso. Dentro de uma mesma comunidade de fala, pessoas de origem geográfica, de idade, de sexo diferentes falam distintamente. Língua e variação são inseparáveis: a sociolinguística encara a diversidade linguística não como um problema, mas como uma qualidade constitutiva do fenômeno linguístico. Daí a importância da sociolinguística, que mostra que a linguagem tem um funcionamento dinâmico, ou seja, possui um sistema que articula o comportamento linguístico e o social. Dessa forma, as diferenças no uso das variantes linguísticas correspondem às diversidades dos grupos sociais. Por conta disso, deve-se romper com a tendência de tratar as línguas como sendo completamente uniformes e homogêneas em sua estrutura, a partir do pressuposto que a língua é um veículo para se transmitir informações e estabelecer / manter contatos sociais. Assim, entende-se que o “repertório verbal” de um indivíduo (como também de uma comunidade) é um conjunto de variantes linguísticas. A variação social relaciona-se a um conjunto de fatores que tem a ver com a identidade dos falantes e também com a organização sociocultural da comunidade de fala. As variações de natureza social são relacionadas a fatores de classe social, idade, sexo, situação ou contexto social. Mesma importância tem a pesquisa sociolinguística, que é a partir dela que o registro fônico

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