Pesquisa Sobre O CRAS E DEPRESSAO
De acordo com a Classificação de transtornos mentais de comportamento da CID-10: “F32 - Episódio depressivo: Em episódios depressivos típicos, de todas as três variedades descritas (leve-F32.0, moderado-F32.1, e grave-F32.2 e F32.3), o indivíduo usualmente sofre de humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida levando a uma fatigabilidade aumentada e atividade diminuída. Cansaço marcante após esforços apenas leves é comum. Outros sintomas comuns são:
(a) concentração e atenção reduzidas;
(b) auto-estima e autoconfiança reduzidas;
(c) idéias de culpa e inutilidade (mesmo em um tipo leve de episódio);
(d) visões desoladas e pessimistas do futuro;
(e) idéias ou atos autolesivos ou suicídio;
(f) sono perturbado;
(g) apetite diminuído.
Segundo Guariente (2002), os sintomas e sinais psíquicos da depressão são: falta de interesse, tristeza, desânimo, apatia, insegurança, inércia, choro persistente, negativismo, desesperança, irritabilidade, falta de concentração, auto-estima depreciada, sentimento de culpa excessivo e inadequado, sentimento de impotência e idéias de suicídio. Os sintomas e sinais orgânicos da depressão são: insônia e/ou hipersonia, alteração do apetite, ganho ou perda de peso, diminuição do desejo sexual, falta de energia e fadiga e lentidão ou agitação psicomotora. E, por último, os sinais e sintomas sociais são: retraimento social, perda ou diminuição da produtividade e desinteresse na área de lazer.
De um modo geral, independentemente de sexo e idade, a depressão é mais alta em pessoas com renda baixa, menor educação, desempregados, divorciados ou separados (Langner & Michael , 1963; Levitt & Lubin ,1975; Murphy et al,1991; Radloff ,1977). Talvez porque a depressão atinge tantas pessoas, ela atrai a atenção para diversas teorias que procuram explicá-la. Freud (1911), por exemplo, aceita a teoria de que a depressão gira em torno das conseqüências da perda. Para Freud, o fator chave da depressão