Pesquisa sobre a legalização da maconha
O comércio da maconha no Brasil é considerado crime, uma vez que, por seus efeitos nocivos à saúde humana, está entre os produtos que levam à dependência, o que pode comprometer a formação intelectual de cada ser e, acima de tudo, corromper a estrutura social de uma nação.
Divergem, desse posicionamento, algumas personalidades, dentre elas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o qual defende a descriminalização da maconha. O nobre sociólogo esquece de considerar que a liberdade comercial, nem sempre é condição para se evitar o mal às pessoas, exemplo disso é o livre comércio do cigarro.
Esse produto sofre com o cerco estatal, cuja finalidade é evitar seu consumo indiscriminado, já que é devastador à saúde humana. É evidente que esses produtos fumígenos precisam de regulamentações específicas por parte do Estado. Isso já existe no que tange ao cigarro, mas, em relação à maconha, deve haver restrições.
Essa droga desestabiliza seus dependentes, uma vez que altera todo o organismo humano. Considera-los doentes e não um criminoso é o correto, no entanto todo enfermo necessita de tratamento médico. É nesse quesito que o Estado deve focar suas ações e não apenas liberar o comércio deste entorpecente, sob pena de fragilizar a estrutura social.
Nesse sentido, a vedação ao livre comércio da maconha deve ser mantido, liberando seu uso nos casos em que haja recomendação médica ou para pesquisas científicas, a fim de evitar a banalização de condutas que podem causar transtornos humanos e desestruturação social.]
Mais uma vez vem à tona na mídia uma questão de grandes debates e contradições: a legalização da maconha. Quando se fala em um assunto tão polêmico como esse nos dias atuais, deparamos com argumentos contundentes favoráveis e desfavoráveis à liberação do uso e comercialização do produto. Descriminalizar, ao contrário do que muitos pensam, não seria obter maconha na feira, na padaria, ou em qualquer lugar público, como ocorre com o álcool e com o