Pesquisa sobre trânsito em são paulo
A saúde também é motivo de preocupação, com a população perdendo horas presa no trânsito, tanto no carro quanto no transporte coletivo, muitos cidadãos hoje apresentam problemas de stress, hipertensão, infarto e de insônia que colaboram com mais acidentes. Os pedestres também sofrem com a exposição crescente da quantidade de poluentes emitidos pelos automóveis que ocasionam doenças como câncer de pulmão, asma e bronquite.
Uma pesquisa do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP, estima que cerca de 10% das mortes de idosos, 7% da mortandade infantil e de 15 a 20% das internações de crianças por doenças respiratórias estejam relacionadas com as variações da poluição atmosférica. Em dias de grande contaminação do ar o risco de morte por doenças do pulmão e do coração aumenta em até 12%. A má qualidade do ar custa, considerando as internações no SUS, de 180 a 200 milhões de reais por ano.
Os engarrafamentos também contribuem com a poluição sonora. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição a um nível elevado de ruído muito acima do tolerável de decibéis (Qualquer som acima dos 55 decibéis que é o equivalente à voz humana em conversa baixa) está em terceiro lugar no ranking de problemas que mais afetam a população mundial. O barulho excessivo faz 210.000 vítimas de infarto por ano.
Inspeção veicular
Com a intenção de diminuir as emissões dos automóveis, o governo paulista implantou em 2007 o Programa de Inspeção Veicular Ambiental, que obriga os motoristas a manterem as emissões de seus veículos dentro dos padrões recomendados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA).
Os veículos que não realizam a inspeção