Pesquisa sobre sondagem no Brasil
Pré-história Por centenas de anos o homem vem construindo sobre e com os materiais da crosta da Terra. Ao edificar, deve ter encontrado toda a sorte de problemas para alicerçar. Na medida em as foi solucionando, foi também ganhando experiência que, transmitida de construtor a construtor, foi se acumulando e se aperfeiçoando, e acabou por se consolidar , sob a forma de conhecimentos empíricos,. E desta maneira, as construções em terra e rocha alcançaram o século XX, em flagrante contraste com as obras à base de outros materiais, ou mesmo as obras hidráulicas, que desde meados do século anterior já vinham sendo objeto de tratamento científico.
No Brasil, nas grandes obras portuárias e ferroviárias, especialmente túneis, na segunda metade do século XIX e início do século XX, e o início da era dos arranha-céus, na década de 1920, em São Paulo e no Rio de Janeiro, o tratamento de problemas de solos e rochas era totalmente baseado na experiência transmitida.
Nos problemas de fundações, o procedimento tradicional consistia em eleger-se uma ¨taxa de trabalho¨ para o terreno existente, a partir de informações de obras anteriores. Quando a fundação direta não era possível, ou nos casos de dúvida, recorria-se a estacas, cujas capacidades eram estimadas por meio de fórmulas dinâmicas.
O reconhecimento do terreno era feito diretamente, por meio de escavações, trincheiras e poços, em geral de profundidade limitada, ou por meio de sondas elementares, como a agulha ou ¨barra-mina¨ e o trado, também alcançando pequenas profundidades. Sondagens mais profundas, em obras muito importantes, eram sondagens geológicas e não geotécnicas, por equipamentos que os construtores chamavam de ¨sondagem de mineiro¨.
O empirismo dominante se revelava até na terminologia dos terrenos, onde nomes como saibros, piçarra, taguá, tabatinga, moledo, etc., faziam parte do vocabulário do construtor.
As obras geotécnicas