PESQUISA SOBRE PACTO SOCIAL
Aluno: Guilherme Pires Lima
Matricula: 201401007937
Turma: 3027
Thomas Hobbes: Hobbes sempre imaginou que o estado natural do homem é uma constante guerra formulada por conflitos intermináveis nos quais todos lutavam contra todos, e, que jamais seria possível o desenvolvimento da civilização. Como se fosse do instinto do homem a guerra no estado da natureza e não a civilização propriamente. Esse raciocínio de Hobbes é pouco aceito pelos demais filósofos, porém não é deste pensamento que Hobbes se fez famoso. Hobbes segue em seus pensamentos e vê que embora seja instinto do homem essa guerra, o homem deseja a paz, que também é um interesse próprio e por isso formam sociedades entrando num contrato social. De acordo com Hobbes, tal sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que um poder absoluto e centralizado possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Este soberano deveria ser o Estado, uma autoridade inquestionável, representado pela figura do Leviatã.
Locke: Ao contrário de Hobbes, que vê o Estado como o único capaz de coibir o estado de natureza do homem, para Locke, o Estado é apenas o guardião que apenas centraliza as funções administrativas. O contrato social, para Locke, surge de duas características fundamentais: a confiança e o consentimento. Para Locke, os indivíduos de uma comunidade política consentem a uma administração com a função de centralizar o poder público. Uma vez que esse consentimento é dado, cabe ao governante retribuir essa delegação de poderes dada agindo de forma a garantir os direitos individuais, assegurar segurança jurídica, assegurar o direito à propriedade privada a esse indivíduo (vale ressaltar que para Locke, a propriedade privada não é só, de fato, terra ou imóveis, mas tudo que é produzido com o seu trabalho e esforço, ou do que é produzido pelas suas posses