Pesquisa salarial
1 Introdução
O mundo mudou. As nossas vidas mudaram. Estas frases, ditas e repetidas inúmeras vezes, soam como óbvias e parecem não mais trazer em seu bojo qualquer novidade. Porém, se analisadas com maior profundidade, trazem à tona uma realidade inquestionável . Desde que passamos a viver a era informacional ou pós-industrial, há pouco mais de 20 anos (Toffler, 1991, citado por Wood Jr e Picarelli, 1999), a humanidade gerou mais informações do que nos 5.000 anos anteriores. Um cartão de Natal eletrônico que, ao ser aberto, toca "Jingle Bells", tem mais poder de processamento de informações do que todos os computadores do mundo, no ano de 1950. E é neste contexto que as organizações são impelidas a realizar também contínuas mudanças de modo a acompanhar o ritmo do mundo atual, que exige, acima de tudo, agilidade e flexibilidade. Tendo que conviver cada vez mais com pessoas criativas e geradoras de conhecimentos, formadas dentro desta nova realidade, as organizações dependem da participação e do envolvimento de seus funcionários para gerar os resultados esperados e, para isto, precisam desenvolver novos mecanismos de atração, motivação e retenção de recursos humanos. Diante deste cenário, a remuneração variável tem surgido como alternativa viável, pois tende à lógica da flexibilidade, remunerando resultados, atendendo aos anseios de redução de custos e tornando, supostamente, as organizações mais competitivas (Carvalho, 2001). O presente trabalho tem por objetivo analisar as limitações dos sistemas tradicionais de remuneração e a contribuição dos sistemas de remuneração variável para os resultados organizacionais esperados, na medida em que exploram, de forma eficaz, a motivação das pessoas, responsável pelas ações e realizações humanas.
2 Motivação nas Organizações
Afinal, o que é