Pesquisa qualitativa

DA PESQUISA QUALITATIVA Os estudos das ciências exatas, através do seu desenvolvimento, foram questionados após mostrarem que as respostas absolutas inviabilizavam as discussões e fora recuperada a validade da interpretação dos fenômenos. As ciências humanas e sociais davam prioritariamente, a estabilidade constante dos fenômenos humanos, onde demonstravam os quão complexos e contraditórios eram estes, destacando a imprevisibilidade das relações interpessoais e sociais. Essas pesquisas expuseram e evidenciaram a complexidade da vida humana.
PRESSUPOSTOS DA PESQUISA QUALITATIVA Os cientistas que adotam a pesquisa qualitativa são opositores aos métodos de pesquisa que utilizam e defendem um único padrão para todas as ciências, baseados no modelo oriundo das ciências da natureza. Consideram que esses métodos experimentais levam a conclusões erradas ao que se refere às ciências humanas, pois utilizam um simplismo conceitual que não alcançam um campo cientifico especifico. O método utilizado na pesquisa qualitativa fundamenta-se na relação indissociável entre o mundo real e o sujeito, onde o conhecimento não é reduzido aos simples dados isolados, mas coloca o sujeito observador como parte fundamental do processo, dando-lhe significado.
ORIENTAÇÕES FILOSOFICAS E PESQUISAS QUALITATIVAS
A fenomenologia e a dialética são as orientações filosóficas utilizadas para afirmar as relações presentes no conhecimento.
A fenomenologia considera que o sujeito precisa ultrapassar as aparências para alcançar a essência dos fenômenos. A pesquisa não pode ter como resultado apenas um produto vindo de um observador fora dos seus significados, pelo contrário, ele deve ser o desvelamento do sentido social que os indivíduos constroem em suas interações do cotidiano.
Neste sentido, os métodos quantitativos distanciam o pesquisador da investigação e se tornam ineficazes ao não compreender as ações práticas dos sujeitos, sendo o pesquisador