Pesquisa qualitativa
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – VRPPG
Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas - PPGA
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – VRPPG
Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas - PPGA
Texto 03 - A pesquisa qualitativa: relevância, história, aspectos e posturas teóricas
Luciana Freire de Lima Marinho
HISTÓRIA DA PESQUISA QUALITATIVA
Período tradicional os pesquisadores qualitativos escreveram relatos colonialistas, objetivos, das experiências de campos que refletiam o paradigma dos cientistas positivistas, com a preocupação em oferecer interpretações válidas, confiáveis e objetivas em seus escritos (DEZIN&LINCOLN, 2006, p. 26). O legado deste primeiro período começam no final do século XIX, quando o romance e as ciências sociais passaram se distinguir como sistemas isolados de discurso. No entanto, a escola de Chicago, com sua ênfase sobre a história de vida e o modo de abordar os materiais etnográficos retratando detalhes da vida real, procurou desenvolver uma metodologia interpretativa que mantivesse a centralidade da abordagem da história narrada. Esse fato levou à produção de textos que conferiam ao pesquisador no papel de autor o poder de representa a história do sujeito. Eles articularam uma versão do naturalismo literário feita pela ciência social, que muitas vezes produziu a agradável ilusão de encontrar soluções para problemas sociais. Essas histórias sociológicas, geralmente, tinham finais felizes ao acompanharem os indivíduos por meio de três estágios da narrativa da moralidade clássica: estar em um estado de graça, ser seduzido pelo mal e a ele sucumbir e, por fim, alcançar a redenção através do sofrimento (DEZIN&LINCOLN, 2006, p. 28).
A fase modernista baseia-se nos trabalhos canônicos do período tradicional. Ainda, são valorizados os realismo social o naturalismo e as