pesquisa qualitativa e pesquisa quantitava
Considera-se que, para falar em pesquisa qualitativa, é preciso esclarecer o que se busca ao pesquisar e em que sentido se fala em qualitativo. No senso comum, o qualitativo é entendido como o oposto ao quantitativo. Um falando de qualidade e tendo a ver com o subjetivo, com o sentimento, com opiniões acerca das coisas do mundo. O outro, quantificando aspectos objetivos sobre essas mesmas coisas. Já buscando ir além do senso comum, Platão afirma que quantidade esta entre o ilimitado e a unidade, e que só ela é o objeto do saber. Já Aristóteles por sua vez, define quantidade como aquilo que é divisível em partes determinadas ou determináveis. N a matemática a quantidade como categoria ou conceito superior no qual coincidem os objetivos disparatados das ciências positivas; isto é, a sua possibilidade de serem submetidos à medida. Entretanto, uma indagação que desarranja esse cenário é como se passa de qualidade à quantidade ou o que se faz ao passar-se de qualidade à quantidade? Hegel observava que do lado qualitativo, a passagem para uma nova qualidade “é um salto: as duas qualidades são opostas de modo completamente no exterior uma da outra”. No vocabulário comum, qualidade é uma propriedade, atributo ou condição das coisas ou das pessoas capaz de distingui-las das outras e de lhe determinar a natureza. Analisando o pensamento de Aristóteles onde distingue a qualidade em quatro membros: 1° entende-se por qualidade os hábitos e as disposições que se distinguem um do outro, porque o hábito é mais estável e duradouro que a disposição. 2° qualidade é o que consiste numa capacidade ou incapacidade natural. 3° qualidade é constituída pelas afeições e suas consequências: estas são as qualidades sensíveis próprias e verdadeiras. 4° constituídas pelas formas ou determinações geométricas. O quantitativo tem a ver com o objeto passível de ser notável. Embutida no seu significado esta, também a ideia de racionalidade entendida como quantificação. A pesquisa que