Pesquisa Pernambucanas
Para começar, vamos apresentar brevemente seu fundador: Frederico João Lundgren, nasceu no Brasil, filho dos imigrante Herman Theodor Lundgren, sueco, e Anna Elisabeth, alemã. Foi de seu pai, que herdou a veia empreendedora, pois Herman chegou ao Brasil em 1855 e logo tornou-se importador e exportador de carnaúba, sal e pele de animais. Um ano após sua chegada, vislumbrando as necessidades do país, fundou uma fábrica de pólvora, a primeira industria privada do ramo no Brasil.
Então, em 1904, Herman comprou uma indústria têxtil e fundou a Companhia de Tecido Paulista, na cidade de mesmo nome, Pernambuco.
Após a morte do pai, Frederico e o irmão Arthur assumiram a Companhia de Tecidos Paulista e em seguida, buscando dar vazão a grande produção de tecidos, abriram em 25 de Setembro de 1908, as Casas Pernambucanas, pioneira no varejo do país e a pioneira ao trabalhar com preços fixos numa época em que o costume era barganhar.
Percebe-se aí o estilo visionário de administração que Frederico iria imprimir.
Em 1910 foi inaugurada a loja na Praça da Sé em São Paulo e a empresa logo dominou o mercado, impondo qualidade, preço e excelência no atendimento.
E com rápido crescimento, a rede já tinha, em 1915, estabelecimentos em Porto Alegre, Florianópolis e Teresina.
Nos anos 20, a empresa lançou o Manual de Procedimentos, onde orientava os gerentes das lojas a fazer reclames em circos e cinemas. A propaganda deu resultados, pois a empresa já somava cerca de 200 lojas ao final daquela década.
Na mesma época a empresa lançou um símbolo, que era usado em todo o país, para atestar a qualidade dos tecidos comercializados e reconhecidos até por estrangeiros que faziam compras em lojas nas cidades fronteiriças.
Nos anos 30, as porteiras de fazendas, morros, pedras, postes de iluminação e lonas de circos transformaram-se nos primeiros Outdoors do país, consolidando a