Pesquisa Para Filosofia

1. Origem do Conhecimento
1.1. Empirismo: pragmatismo, empirismo inglês (século XVII – XVIII)
O empirismo privilegia o conhecimento a posteriori, é uma doutrina segundo a qual a experiência é a fonte principal do conhecimento. De acordo com a doutrina empirista, não existem ideias, conhecimentos ou princípios inatos. O entendimento assemelha-se a uma página em branco onde, antes de qualquer experiência, nada se encontra escrito. É na experiencia que o conhecimento tem o seu fundamento e os seus limites, podendo-se definir-se como sendo a teoria filosófica que se opõem ao racionalismo.
Segundo John Locke, a experiência – seja a experiência externa (sensação), seja a interna (reflexão) – marca duplamente os limites do conhecimento: ao nível da sua extensão (o entendimento é incapaz de ultrapassar os limites impostos pela experiência) e da sua certeza (as certezas de que dispomos referem-se apenas àquilo que se encontra dentro dos limites da experiência).
Podemos caracterizar o empirismo com base nos seguintes aspetos:

1.2. Apriorismo: Immanuel Kant (século XVIII)
Kant é racionalista por concordar que a Razão é determinante. No entanto, também concordo que se não houvessem sentidos, seria impossível chegar a certezas, pois a Razão tem de ter o concurso da experiência.
Kant, pretende, com a sua tese de apriorismo, superar as noções do empirismo e racionalismo, em vez de os juntar. Concorda com os racionalistas por afirmaram que a razão é a fonte do processo do conhecimento, no entanto, não concordava quando estes afirmavam que poderiam chegar a certezas sem a utilização de experiência. Assim Kant também concordava com os empiristas, quando estes diziam que era possível o conhecimento do mundo sem a ajuda da experiência. No entanto, discordava deste, pois davam à Razão uma papel passivo no ato de conhecer.
Para Kant existem três fontes de conhecimento: a sensibilidade, o entendimento e a Razão.
A sensibilidade pode traduzir-se por experiência. A sensibilidade é uma