A comunicação, mesmo sendo um instrumento primordial para a sociedade desde seu inicio, nunca foi estudada muito a fundo, somente no inicio do século XX é que recebeu estudos mais detalhados. Dentro destes estudos, podemos apontar dois, como sendo os principais e mais significativos: os da escola Norte Americana e os da Escola de Frankfurt. As duas escolas se desenvolveram paralelamente, mas com metodologias totalmente distintas: uma mais empirista, focada em dados estatísticos e de cunho mais político que científico, e outra mais ensaísta, focada em entender a influencia dos mass media na sociedade. Tendo em vista o objeto de estudo, ou seja, as semelhanças e diferenças entre as duas escolas, através de uma detalhada pesquisa bibliográfica, e de muita leitura de textos sobre o assunto não apenas em livros, mas em textos e artigos na internet, as diferenças e as semelhanças acabaram se tornando mais claras. Dentre a bibliografia, achei mais condizente com minha linha de raciocínio o livro organizado por Antonio Holdfeldt, onde ele descreve as várias escolas que estudaram e estudam a comunicação. Feito isto, pude ver as reais diferenças entre a corrente americana e a alemã. A escola americana, por exemplo, tem suas bases na teoria hipodérmica, que via a sociedade industrial do inicio do século XX como uma multidão de indivíduos isolados. Tinha por objetivo compreender como funcionam os processos comunicativos para otimizar seus resultados. Outra importante constatação da escola norte americana , é a presença dos líderes de opinião dentro de grupos da sociedade; esses indivíduos receberiam a informação em primeira mão, e depois repassariam essa informação aos demais membros, dando a sua opinião e tentando convencer os demais a aderirem a sua ideia, ou a sua linha de raciocínio. Já a escola de Frankfurt, que tinha como bases as teoria de Marx, Freud e Nietzsche, tinha como objetivo problematizar a existência e o significado dos grandes meios de comunicação mas do