Pesquisa Liga O Metalica
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
CURSO DE LICENCIATURA DE FÍSICA
DENISE BARRETO DOS SANTOS
PESQUISA: LIGAÇÃO METÁLICA
AMARGOSA-BA ABRIL/2015
LIGAÇÃO METÁLICA
A “Idade dos Metais”, última fase da pré-história, foi caracterizada pela descoberta e dominação dos metais pelos homens, seja na confecção de artefatos, armas ou ferramentas. Posteriormente, expandiu-se o conhecimento sobre as técnicas de fundição e, a partir disso, os metais tornaram-se elementos essenciais na construção da humanidade. Os metais são materiais formados por apenas um elemento e apresentam uma estrutura geométrica bem definida. Desde a descoberta do elétron por Thompson em 1897, foram várias as tentativas de descrever a estrutura eletrônica dos metais. Uma das primeiras tentativas foi feita por Drude, em 1900. Em sua teoria, um metal era tratado como um gás uniforme de elétrons. Drude aplicou a teoria cinética dos gases e obteve alguns resultados razoáveis para a época em relação à condução térmica e elétrica do metal (Ashcroft &Mermen, 1976). Esta idéia de se utilizar um modelo tão simples está relacionada ao fato de que se acreditava que a boa condução elétrica dos metais era devido aos elétrons estarem livres. Este modelo foi logo refutado por não levar em conta as interações elétron-elétron e nem o potencial eletrostático devido aos núcleos atômicos. O fato do metal ser constituído de apenas um elemento leva-nos a pensar que a ligação metálica apresenta caráter essencialmente covalente. Em princípio podemos imaginar uma molécula constituída de alguns elementos metálicos onde outros elementos do metal vão sendo adicionados para formar o metal. Na tabela periódica, os metais são os elementos da Família I A, chamados de Metais Alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio) e os elementos da Família II A, os Metais Alcalino-Terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e rádio). Além disso, no bloco B