Pesquisa Filosofia
O ponto principal que difere senso comum de ciência é que, diferentemente do senso comum, a ciência não adere imediatamente às coisas, ela desconfia da veracidade de tudo e estuda mais aprofundadamente cada fenômeno do nosso cotidiano. O senso comum baseia-se, basicamente, na experiência de vida, distinguindo-se da ciência pela ausência do planejamento rigoroso e do método. São experiências pessoais, compartilhadas pelos membros da sociedade e adquiridas de pai para filho sem questionamentos, estudos ou investigações. Pode-se usar como exemplo a folha de uma árvore; pelo senso comum, apenas sabemos que ela é verde. E para a ciência, ela é verde devido a uma certa quantidade de clorofila nela contida.
O senso comum é assistemático, na medida que constitui um conjunto desorganizado de crenças, sem que seus detentores façam um esforço de organização, e é por isso que algumas crenças podem ser contraditórias. Por outro lado, a ciência é um saber sistemático, ou seja, constitui um conjunto organizado de conhecimentos.
O senso comum é impreciso e normalmente não se exprime de modo rigoroso e quantificável, enquanto a ciência é precisa, recorrendo frequentemente à matemática na tentativa de apresentar resultados rigorosos e precisos.
O senso comum, diferentemente da ciência, é superficial, na medida em que se conhece os próprios fenômenos mas muitas vezes desconhece-se as suas verdadeiras causas. A ciência é um saber mais aprofundado, pois procura descobrir a causa dos fenômenos.
O senso comum é um saber subjetivo, adquirido através das condições de vida de cada homem e influenciado diretamente pela época histórica, cultura, grupos sociais, etc. Por isso uma determinada crença nunca poderá ser universal, variando de pessoa para pessoa e nunca partilhada por todos os seres humanos. Já a ciência procura alcançar um