PESQUISA EM REVISTA
Empreendedorismo: “Bootstraping não pode ser encarado como se fosse legal, divertido ou um fim em si mesmo. Bootstraping é só um meio, não um fim"
São Paulo - Um erro comum das pessoas ao escolher uma empresa é analisar apenas o cargo e benefícios. Segundo especialistas, o segredo do sucesso é conferir se há aderência entre valores pessoais e a cultura do lugar. Uma empresa ideal para um, pode não servir para outro, ou pode fazer sentido apenas em determinado momento da carreira.
“Uma adequação entre a cultura organizacional os valores e objetivos de um novo executivo é requisito para uma relação de longa duração e sucesso”, diz Servaas Weijers, da Headhunters Brazil. “Infelizmente, a cultura organizacional ainda é subestimada, pois o foco ainda está no curto prazo”, completa Servaas.
Falar em cultura organizacional é explicar a dinâmica e forma de agir da empresa: por exemplo, uma empresa que tem espírito empreendedor, que dá autonomia, beneficia desempenho, tem clima informal, é flexível e orientada para o mercado. São características que tem a ver com o DNA da empresa e que balizam os programas de RH.
Muitas empresas de destaque possuem forte cultura organizacional, mas para boa parte das empresas brasileiras essa prática ainda é incipiente. “É normal que as empresa tenham um discurso mais arrojado do que a pratica em si, por isso a decepção das pessoas tende a ser grande”, afirma Jorge Matos, presidente da Etalent, do Rio de Janeiro.
Do ponto de vista do candidato, ele precisa fazer essa leitura tanto em relação ao próprio perfil quanto a empresa, para não perder tempo entrando em uma empresa que pode ser causa de frustração em poucos meses. “O candidato precisa refletir sobre a própria formação, experiência e aspirações para o futuro. Pensar ‘o que eu quero, onde me encaixo?”, diz Marcelo Ferrari, diretor sênior de novos negócios da Mercer.
Essa reflexão também exige pesquisa em sites das