Pesquisa El Nino La Nina
Naturalmente pelo próprio tamanho do nosso país, há uma sazonalidade específica para cada região do Brasil, e existem outros sistemas meteorológicos locais que atuam independentes dos fenômenos globais. O nosso país abriga diferentes tipos de clima: equatorial, tropical, semiárido, subtropical, tropical litorâneo e de latitude.
Quando há o aquecimento ou o resfriamento dos oceanos, há uma mudança nesta sazonalidade natural por conta do aquecimento ou resfriamento da atmosfera. Esta alteração muda a distribuição das chuvas e também as chamadas correntes de jato.
EFEITOS PROVOCADOS PELO EL NIÑO POR REGIÃO:
Região Norte: Ocorrência de secas acentuadas, principalmente na região leste da Amazônia, em consequência da diminuição das precipitações. Aumento do risco de incêndios Florestais.
Região do Nordeste: A agricultura do semiárido do Nordeste deverá ser fortemente afetada por secas severas. A agricultura de subsistência pode ser praticamente arrasada. Em períodos de seca, somente as áreas irrigadas têm condições de enfrentar as condições adversas de tempo. Em Algumas áreas do Sertão (semiárido) nordestino, essa diminuição pode alcançar até 80% do total médio do período chuvoso (que na maior parte da Região ocorre de fevereiro a maio). Ressalta-se que, a seca não se limita apenas ao Sertão, ela também pode atingir o setor leste do Nordeste (Agreste, Zona da Mata e Litoral), caso aconteça conjuntamente com o Dipolo do Atlântico Sul negativo (Dipolo Negativo ou desfavorável, isto é, quando o Atlântico Sul se encontra com águas mais frias que a média histórica e águas mais quentes no Atlântico Norte). No Nordeste brasileiro, os prejuízos observados em anos de EL NIÑO envolvem perdas na agricultura de sequeiro, na pecuária, oferta de energia elétrica, bem como, comprometimento do abastecimento de água para a sociedade e os animais.