“Pesquisa dos educadores e formação docente voltada para transformação social”
Os autores argumentam que existem aqueles que fazem da pesquisa-ação um instrumento da investigação com o foco em si mesmo, deixando de lado o verdadeiro objetivo que é fazer a pesquisa coletiva, dos participantes e o do pesquisador buscando um resultado que seja melhor pra todos socialmente.
A pesquisa-ação é definida como um método de investigação que se exercido corretamente de maneira séria, é de grande relevância para reforçar os laços do movimento desse tipo de pesquisa com as lutas mais amplas por justiça social, econômica e política em todo o mundo.
Os autores argumentam que a valorização da pesquisa-ação irá trazer contribuições para os processos de transformações sociais, por várias maneiras, tais como: melhor formação profissional, e por seguinte, propiciar serviços sociais (educação,saúde, etc); potencializar o controle que esses profissionais passam a exercer sobre o conhecimento ou a teoria que orienta os seus trabalhos; influenciar as mudanças institucionais nos locais de trabalho desses profissionais (escolas, hospitais, agências de serviços sociais, etc); contribuir para que as sociedades tornem-se mais democráticas e mais decentes para todos.
A experiência de se envolver em pesquisa do tipo “auto estudo” ajuda os professores a se tornarem mais confiantes em suas de habilidade ensinar, mais ativos e independentes ao lidarem com situações difíceis que surgem durante as aulas, assim como mais seguros ao adquirirem hábitos e habilidades de pesquisa que utilizam para analisar mais a fundo suas estratégias de ensino, além de revalidar a importância de seu trabalho. Há ainda evidências da relação entre a pesquisa-ação e melhorias no aprendizado, comportamento e atitude dos estudantes. Os professores envolvidos na pesquisa de suas próprias práticas parecem ainda adotar modelos de ensino mais centrados nos alunos e se convencem da importância de ouvir, observar e procurar