Pesquisa documental - adolescentes, drogas e depressão
1- INTRODUÇÃO Já que os levantamentos epidemiológicos sobre o consumo de álcool e outras drogas entre os adolescentes, no mundo e no Brasil, mostram que é na passagem da infância para a adolescência que se inicia esse uso – ressaltando o problema do crack , devemos perguntar,portanto, como a fé dos jovens tem sido corroída. E devemos procurar respostas a essas questões tanto na família como na sociedade. A sociedade influencia diretamente o indivíduo apenas depois que ele já tem uma certa idade. Nos seus primeiros anos esta influência ocorre através da família, a unidade imediata da sociedade. Precisamente porque a sociedade moderna tem exercido um efeito desintegrador na família, ela contribuiu grandemente para a perda da fé dos jovens. Uma vez que a Organização Mundial da Saúde , em seu relatório em 2001, sobre a saúde do mundo, relatou que de 30% a 90% dos pacientes atendidos em serviços especializados em dependência química de álcool e outras drogas, tem duplo diagnóstico, o assunto passou a ser preocupante tanto para o pesquisador desse projeto como para a humanidade. Mas muitos médicos duvidam do transtorno depressivo em adolescentes, por acreditarem na falta de maturidade psicológica e estrutura cognitiva adulta. Mesmo assim, tanto de um parâmetro internacional como nacional, a sociedade jovem/adolescente vem sofrendo e participando de uma grande massa depressiva que,conseqüentemente, faz uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas. Mas as prevalências variam em cada levantamento, de acordo com peculiaridades locais. Por isso, conclui-se que o planejamento de qualquer tipo de intervenção visando a redução do abuso de substâncias psicoativas por adolescentes necessita de uma pesquisa específica. Outro aspecto a ser considerado é que são muitas as conseqüências psicossocias da depressão em adolescentes. E nessa ligação com a sociedade está a epidemia do uso de crack, por exemplo. Adolescentes descrentes na