Pesquisa de mercado
A Todeschini pode ser definida como uma empresa acostumada a mudar. São essas mudanças que contribuem para a solidez da marca. Da produção de acordeões à fabricação de móveis planejados, hoje a Todeschini está presente em mais de 300 pontos-de-venda no país e no mundo. Em seu histórico, a empresa credita o sucesso ao trabalho, ao respeito aos funcionários e ao Marketing, responsável por consolidar a marca no mercado. . Foram diversos percalços, sendo o mais dramático deles o incêndio que aconteceu no emblemático 13 de agosto de 1971, uma sexta-feira, o dia em que Geninho, como José Farina costuma ser chamado, pagava a última parcela da compra da empresa para Luiz Matteo Todeschini, que fundou a fábrica de instrumentos musicais em abril de 1939. O fogo destruiu tudo, menos a esperança de Geninho. O dinheiro que ganhou com a venda da Metalúrgica Farina (empresa criada por seu avô) não havia mais. Tampouco possuía mais bens e, muito menos, capital de giro. "Fiquei pobre e com compromissos", conta José Farina, relembrando as cinzas espalhadas pelo chão.
Aí começa a segunda fase da Todeschini. Como a maioria dos empregados era especializada em madeira, a continuidade só poderia ser com madeira, mas o zinco queimado no incêndio fez algumas ampliações. Geninho começou fazendo móveis para institutos de beleza, escolas e itens em geral. Descobriu que não conseguia competir em qualidade e preço com a Barzenski, um ícone brasileiro, mas o empresário procurou os moveleiros da cidade e da região central do País.
A empresa gaúcha localizada no município de Bento Gonçalves (RS), começou como uma fábrica de instrumentos musicais e hoje é a maior fabricante de móveis da América Latina. Trata-se também de uma das empresas que mais se destacam em responsabilidade social no Brasil.
José Eugênio Farina, presidente da Todeschini, eleita pelo Guia Você S/A Exame como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar. Farina