Pesquisa De Manufatura
O presente capítulo esclarecerá o contexto que justifica a discussão da “Avaliação de Investimentos em AMT”, demonstrando a relevância da análise sob a perspectiva da estratégia de manufatura.
2.1 Estratégia Empresarial e Estratégia de Manufatura
Vive-se em numa época em que as empresas aperfeiçoam-se cada vez mais rápido, em um mercado global de imensas oportunidades. Em face dessa situação, Michael
Porter (1986), uma das principais autoridades em estratégias empresariais afirma que: ...se tudo que você quer da vida é ser grande, posso indicar-lhe muitas maneiras de alcançar isso. É só fazer certas transações e comprar algumas empresas. Se o que você quer é crescer depressa, também fica fácil. Basta cortar o preço do seu produto pela metade. O difícil é tornar-se grande ou crescer rapidamente com alta lucratividade. É isso que requer escolhas estratégicas. O problema começa pela meta. Só existe uma meta confiável para orientar a estratégia de uma companhia: lucratividade superior, ou seja, acima da média do seu setor econômico. (PORTER, 1986)
Porter, juntamente com Hayes e Wheelwrigth (1984), foram os responsáveis pela valorização da função manufatura, por reconhecer e difundir, na década de 80, que a estratégia tem sua base na “eficácia operacional”. Ela consiste essencialmente em aperfeiçoar as melhores práticas do mercado, ou seja, as coisas que são boas para todos. Programas de Qualidade Total servem para isso, Benchmarking idem, sendo que há uma proliferação de ferramentas e técnicas, as quais não podem ser consideradas como base única de estratégia. Fazer bem coisas que são boas para todos é somente um pressuposto da estratégia (PORTER,1986).
Definir um conjunto dessas práticas, consistentes entre si e aderentes às escolhas estratégicas da empresa, é o que se chama de estratégia da manufatura.
A
Estratégia de Manufatura dentro da Estratégia Empresarial está inserida em uma estrutura hierárquica proposta inicialmente por Hayes e