Pesquisa-ação: uma introdução metodológica
TRIPP, Devid. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo: v. 31, n.3, p.443-466. Set/dez.2005.
David Tripp é professor Faculdade de Educação da Universidade de Murdoch, na Austrália. Tem realizado, em diversos países, trabalhos com a prática reflexiva e com a pesquisa-ação em programas de educação continuada de docentes, traz em seu artigo, “Pesquisa-ação: uma introdução metodológica” uma abordagem sobre a pesquisa-ação como uma variedade de investigação-ação.
O artigo apresenta em visão geral sobre a pesquisa- ação e um alerta sobre como o termo tornou-se aplicado a qualquer tipo de tentativa de melhora ou de investigação da prática.
O texto é constituído em partes, cada uma delas sob o enfoco de apresentar subsídios os quais facilitam a compreensão das particularidades presentes na pesquisa-ação, o autor trabalha essas questões fazendo primeiramente um breve histórico sobre o método, em seguida apresenta os ciclos e suas principais características, fazendo-o em uma abordagem associada de exemplos, pontualmente explorados como conceito que se complementam.
Ao iniciar expondo a historicidade da pesquisa- ação, o autor deixa explicito o fato de não ter certeza de quem inventou esse método, porem apresenta nomes como: Lewin (1946); Deshler e Ewart (1995) e John Collier , Buckingham (1926). Os quais se atribuem a criação desse processo de pesquisa, no entanto, segundo o autor “(...) é pouco provável que algum dia nós venhamos, a saber, quando ou onde teve origem esse método, simplesmente porque as pessoas sempre investigaram a própria prática com a finalidade de melhorá-la”. (p.3)
De acordo com o autor é difícil de definir a pesquisa-ação por duas razões interligadas, a primeira por ela ser um processo tão natural e em segunda por se desenvolver de maneira diferente para diferentes aplicações. Uma das definições pode ser apresentada como um termo que se aplica a