Pesperctivismo/ eficacia simbolica

Texto: Perpectivismo/ A eficácia simbólica (1) No texto retrata que o estimulo inicial para a reflexão em perspectivismo foram às numerosas referências etnográficas amazônicas a uma concepção indígena segundo a qual o modo como os seres humanos veem os animais e outras subjetividades que povoam o universo. Tipicamente os humanos em condições normais, veem os humanos como humanos e os animais como animais como animais: quanto aos espíritos ver esses seres usualmente invisíveis é um signo seguro de que as condições não são normais. “Os animais predadores e os espíritos, entretanto, veem os humanos como animais de presa, ao passo que os animais de presa veem os humanos como espíritos ou como animais predadores.” Os seres humanos veem a si como tal, porem, a lua a serpente, o jaguar, o jaguar e a mãe da varíola o veem, com tudo como um tapir ou um pecari que eles matam”. Anota Baer(1994: 224) sobre os machinguenga vendo nos como não humanos, é a si mesmo que os animais e os espíritos veem como humanos, veem seus alimentos como alimento humano. Seus atributos corporais como adornos ou instrumentos corporais, seu sistema social como organizado identicamente às instruções humanas (com chefes, xamãs, ritos, regras de casamento, etc. ). Esse ver como refere-se como perceptos. Os xamãs mestre do esquematismo cósmico dedicados a administrar e comunicar as perspectivas cruzadas estão sempre ai para tornar sensíveis os conceitos ou inteligíveis as intuições. Em suma os animais são gente ou se veem como pessoa. Tal concepção esta quase sempre associada a ideia de que a forma manifesta de cada espécie é um envoltório (uma roupa ) a esconder uma forma interna humana, normalmente visível apenas aos olhos da própria espécie. Essa forma interna é o espírito do animal: Uma intencionalidade ou subjetividade. Teríamos então à primeira vista, uma distinção entre uma essência antropomorfa do tipo espiritual, comum aos seres animais, e uma aparência corporal variável,