Pespectivas Sociológicas
– A SOCIOLOGIA COMO PASSATEMPO INDIVIDUAL
Peter Beber, em a sociologia como passatempo individual, começa demonstrando que a importância dada a outras profissões sociais comparadas ao sociólogo é dada como impopular. Ao longo do texto ele faz uma análise sobre as diversas imagens do sociólogo frente a sociedade. Entre elas esta a de Assistente Social que nada mais é do que um idealismo universitário, com intuito de fazer algo pelas pessoas, ajudando-as ou, executando algum trabalho que seja útil para comunidade.
Outra é como teórico do Assistente Social. Porém, na realidade o Serviço Social tem sido muito mais influenciado pela psicologia do que pela sociologia no desenvolvimento da sua teoria. Mas, ainda assim estudos sociológicos podem ser de muita utilidade ao assistente social, assim como para qualquer outro segmento que tenha como meta o trato com o ser humano, para qualquer justificativa moral.
Também existe a de Reformador Social, que tem raízes históricas nos Estados Unidos e também na Europa. Para Augusto Comte, o sociólogo desempenha o papel de árbitro de todos os ramos do saber benéfico ao homem. No entanto para o autor a imagem do sociólogo como Reformador Social é tão falsa quanto sua imagem como Assistente Social.
Trazendo essas imagens para um âmbito mais recente da disciplina esta o de Coletor de Dados Estatísticos, onde o sociólogo saí a rua com um questionário, entrevista pessoas escolhidas ao acaso, volta para casa registra suas verificações e depois os introduz numa máquina. Mas vale ressaltar que dados estatísticos por si só, não constituem sociologia. Só se tornam quando sociologicamente interpretados, situados dentro de um quadro teórico de referencia que seja sociológica. Portanto, essa interpretação deve ser mais ampla do que os dados. Há também uma imagem do sociólogo